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quinta-feira, 16 de abril de 2015

NÃO TEMOS NECESSIDADE DE QUE ALGUÉM NOS ENSINE...

Willian Furtado - Assim leem 2 Pedro 1.20 : Sabendo primeiramente isto: que nenhuma... da Escritura é de particular interpretação...


"Não temos necessidade de que alguém nos ensine...".

Típico exemplo de texto fora do contexto.

De que falava João em 1Jo 1,27? Falava dos hereges que negavam que Jesus era o Messias: "Quem é mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?..." (v.22) e que, semelhantemente aos líderes inovadores protestantes, tentavam adulterar os ensinos dos apóstolos opondo a eles suas heresias. Qual era o caminho indicado por São João? Queria, por acaso, que os fiéis encontrassem na Bíblia novos caminhos como fazem hoje os protestantes? Não! Vejam o que disse ele neste mesmo capítulo: "Que permaneça em vós o que tendes ouvido desde o princípio... " (v.24). Portanto caríssimos irmãos rebelados, se é que amam, de fato, as Escrituras, reneguem os erros de Lutero, Calvino e demais inovadores, e, como disse o apóstolo João, voltem aos primeiros ensinos dos quais vocês se desviaram.

Quanto ao livre exame que os próprios evangélicos julguem a partir de seus efeitos deletérios, em virtude dos quais, hoje se encontra pulverizado o protestantismo em milhões de seitas dissidentes de todos os tamanhos desde as grandes até as microscópicas e com doutrinas radicalmente diferentes entre si.



ANOTAÇÕES - TUDO SOBRE

Autor: Oswaldo
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quarta-feira, 15 de abril de 2015

POR QUE A IGREJA CATÓLICA É ROMANA?

Alguns leigos “evangélicos” (isto é, pentecostais e/ou neopentecostais), em sua falta de conhecimentos históricos e teológicos, normalmente não compreendem como a Igreja pode ser chamada Católica Apostólica Romana. Quando explicamos que “católica” significa universal, isto é, que a Igreja está para todos os homens e mulheres, de todas as nações, conforme a determinação de Jesus Cristo, os mais maleáveis até aceitam. Quanto ao termo “apostólica” também não há maiores problemas, já que a verdadeira doutrina cristã é aquela que procede dos Apóstolos, e isso está dito e repetido na Bíblia inúmeras vezes. Mas e “romana”? Por que a Igreja é chamada também romana? E como pode ser ao mesmo tempo universal e romana? É comum vermos, inclusive, algumas pessoas que chamam a Igreja apenas de “igreja romana”, suprimindo os termos principais (Católica e Apostólica), numa tentativa de diminuir a sua importância ou negar a sua autenticidade.



Bem, a questão é tão simples que impressiona a maneira como provoca dúvidas. Se bem que, em muitos casos, seja uma questão muito mais de má vontade do que de dúvida legítima. O fato é que o título “romana” não implica nacionalismo nem particularismo. Isto é, não quer dizer que a Igreja pertença a Roma, ou que se limite a Roma, assim como aconteceria com uma empresa, por exemplo.


Romana, no caso da Igreja, é apenas o título que indica o endereço da sede primacial da Igreja. Só isso. De fato, a Igreja, atuando neste mundo, precisa ter um endereço, um referencial físico e postal, que é o do Bispo de Roma, feito Chefe visível por Cristo. Em consequência, a Igreja Católica recebe, como uma espécie de “subtítulo”, a designação “romana”, e isso em nada contraria a sua catolicidade ou universalidade.
De modo semelhante, Jesus, Salvador de todos os homens, foi chamado “Nazareno”, porque, convivendo entre os homens, precisava de um endereço físico neste mundo, que foi a cidade de Nazaré. E Jesus Cristo, por acaso, veio só para os habitantes de Nazaré? Não. Chamá-lo de “Jesus Nazareno” ou “Jesus de Nazaré” compromete o caráter universal da sua missão? Claro e evidente que não. Da mesmíssima maneira se dá com o nome dado à Igreja que Ele instituiu neste mundo.
Importante para nós, católicos, é enxergar o poder de Deus também nesse título de “católico romano”. Pois, desde o inicio do Cristianismo, os católicos foram perseguidos, caçados, torturados e mortos justamente pelo Império Romano, durante centenas de anos. Desde a liberação do Cristianismo pelo Imperador Constantino, porém, a sede da verdadeira Igreja fica em Roma, como que a mostrar ao mundo que os perseguidores sucumbiram frente à Igreja de Deus. Ela, que foi perseguida e martirizada, hoje está situada exatamente na sede do antigo Império. Isso prova que Deus sempre transforma o que era mal em bem, como diz São Paulo: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” – Romanos 5, 20.
Onde predominou o Império de Roma, o maior já visto na História da humanidade, e que levou a escravidão, o terror e a morte a milhões de pessoas, neste mesmo lugar Jesus Cristo, através da sua Igreja, converteu no maior centro de fé e difusão das Boas Novas da libertação, do amor fraterno e da vida em todo o mundo, e que perdurará até o fins dos tempos, segundo a promessa de Jesus em Mateus 28, 20.
E como diz a Bíblia Sagrada, nenhuma instituição ficará de pé se não for obra divina: “Se o seu projeto ou sua obra provém de homens, por si mesmo se destruirá, mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la (Atos 5, 38-39). – O Império Romano caiu. A Igreja Católica Apostólica Romana, instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo, permanece por dois milênios.

terça-feira, 14 de abril de 2015

NA BÍBLIA, TODOS OS ESPÍRITAS SÃO INIMIGOS DE DEUS


EVOCANDO ESPÍRITOS


DEUS CONDENA A EVOCAÇÃO DOS MORTOS (COMO FAZEM OS ESPÍRITAS), TRAZENDO-OS AO MUNDO.
evocar = 1. Chamar de algum lugar. 2. Fazer aparecer, chamando por meio de esconjuros, invocações ou exorcismos (as almas do outro mundo, os demônios). (Dicionário Aurélio Conciso © 1998 Editora Nova Fronteira).



INVOCANDO SANTOS
DEUS ABENÇOA A INVOCAÇÃO DOS MORTOS (COMO FAZEM OS CATÓLICOS), SÓ PEDINDO A INTERCESSÃO DOS SANTOS, SEM TRAZÊ-LOS AO MUNDO. 

invocar = 1. Implorar a proteção ou auxílio de; fazer súplicas a; chamar em seu socorro. 2. Pedir, rogar, suplicar.



VEJA O EXEMPLO BÍBLICO

Uma pessoa santa, “homem de Deus” (II Reis 4,8-9), como era Eliseu em vida, mesmo depois de morto, suplicado em sua sepultura, mediava os poderes de Deus, a ponto de ressuscitar um homem morto que tocou seus ossos (II Reis 13-20,21). Eliseu em vida, tendo rogado poderes a Elias (II Reis 2,9), e portando o seu manto, abriu o rio Jordão e passou (II Reis 2,13-14), Também havia ressuscitado um menino (II Reis 4,32-37). Logo existe a intercessão na vida e na morte de um santo, quando rogamos por ele, conforme ensina a Igreja. Mas, jamais na condenada evocação dos espíritas.
O diabo está nos detalhes, que alguns pensam erroneamente que é a mesma coisa.
Jesus disse: “... Se recusar ouvir a Igreja, seja ele para ti um pagão e um publicano”. (Mateus 18,17)

Autor: Fernando Nascimento
Fonte: MSR-4
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sexta-feira, 10 de abril de 2015

TRÉPLICA À RÉPLICA PROTESTANTE SOBRE AS "20 RAZÕES POR QUE NÃO SOU PROTESTANTE"


REFUTANDO RESPOSTAS ÀS "20 RAZÕES 
POR QUE NÃO SOU PROTESTANTE"


Introdução às Respostas Protestantes

AUTORES EVANGÉLICOS: - "Com a colaboração de Carlos Devaney e do pastor Norberto Carlos Marquardt.

Circula pela internet, um artigo de apologética, sob o título "Vinte razões por que não sou protestante".

A pedido de um irmão da Fé Reformada, elaboramos a devida refutação a cada uma das questões levantadas. Vejamos:"


. - Azul

Autor das "20 razões por que não sou protestante; diversas citações.

2. - Vermelho

Resposta de vários autores evangélicos

3. - Preto

Minha refutação às respostas.



20 Razões por que não sou Protestante:


1) Não sou protestante porque o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.


Resposta Protestante:

Mas o Cristianismo existe e é dele que fazemos parte. O Cristianismo é Universal. O católico Martinho Lutero, um dos expoentes da Fé Reformada, teve a coragem de protestar contra a venda de indulgências, um comércio que estava denegrindo o Cristianismo. A partir daí, o Cristianismo, sob a graça de Deus, seguiu seu caminho livre das heresias. A ruptura foi necessária num momento em que o catolicismo pretendia se estender por todo o mundo, sempre com a ameaça de colocar na fogueira seus opositores. Então o Cristianismo seguiu seu caminho com a verdade bíblica, tendo unicamente Jesus como Senhor, Mediador, Advogado e Intercessor, conforme as Escrituras (Pr Airton).


Refutando a Resposta:


A Igreja á a Coluna e Sustentáculo da
Verdade (1Tim 3,15)
Pode até ser que sejam cristãos se o batismo que receberam for realmente válido, mas a Igreja edificada por Cristo não pode ser posta de escanteio porque é o seu corpo do qual devemos fazer parte como membros (1Cor 2,12-13). A Igreja de Cristo e o Cristianismo são inseparáveis. O pastor alega que esta Igreja se desviara tornando-se herética ("... o Cristianismo... seguiu seu caminho livre das heresias."). Hehehe!!!! Confissão clara, dos pastores, de que a Igreja que Cristo edificara sobre Pedro havia sucumbido e que, a partir daí, só existe "o Cristianismo".  Esta alegação fere em cheio os ensinos da Bíblia que diz que a Igreja é SUSTENTÁCULO DA VERDADE (1Tim 3,15) e contra a qual o poder do inferno não pode PREVALECER (Mt 16,18). 
CRISTO NÃO FUNDOU O CRISTIANISMO E SIM A IGREJA. CONTRA ESTA SÃO INÚTEIS AS INVESTIDAS DE SATANÁS E DE SEUS ASSECLAS.
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2) Não sou protestante porque apesar da afirmação de que somente a Bíblia deve ser considerada como norma de fé e prática, eles não concordam entre si no tocante a pontos importantes, entrando assim, em contradições. São mais de 20.000 mil denominações diferentes. Cada uma pregando uma suposta verdade.


Resposta: Ser a Bíblia a norma de fé e prática do cristão não é uma afirmação dos crentes; é uma declaração da própria Palavra de Deus (Rm 10.17; 2 Tm 2.15; 3.16-17 ;4.2). Há muitas denominações registradas em cartório, mas existe unidade na fé em Cristo Jesus. Desprezamos dogmas criados por homens. Não comemos pelas mãos dos outros. Cada crente examina as Escrituras, e debate, e troca opiniões, assim como faziam os primeiros cristãos. Vejam: "Estes foram mais nobres do que os de Tessalônica, pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim." (Atos 17.11). A Bíblia chama de "nobre" aquele que examina a Palavra e dela tira suas próprias conclusões. Somos uma só fé, uma só religião, uma só doutrina. Só adoramos o Santo dos santos, Aquele que morreu em nosso lugar. Não louvamos, nem adoramos, nem suplicamos a outros deuses (Mateus 4.10). Se alguma denominação ensina outro Evangelho, não faz parte do Corpo de Cristo, não é considerada cristã, não é Igreja de Jesus (Pr Airton).

Refutação da Resposta:



I. BÍBLIA - REGRA DE FÉ - A questão não está em a Bíblia ser norma de fé ou não. A heresia consiste em se dizer que SOMENTE ELA é a norma de fé, isto sim é heresia inventada pela rebelião protestante. Esta heresia não somente não se encontra na Bíblia como também é antibíblica, pois, sendo Cristo Deus, não pode errar quando fala pela boca de seus legítimos enviados: "Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (São Lucas 10,16)

II. UNIDADE DE FÉ ENTRE OS REBELADOS - Hehe! Haha! "... existe unidade na fé em Cristo Jesus"?!!! Isto é coisa que não existe entre os protestantes, evangélicos, "crentes" (escolham!), pois há igrejas que acreditam na divindade de Cristo e outras negam; há os que defendem que os mortos estão dormindo à espera da ressurreição final e outros não; uns acreditam na eficácia do batismo, mas outros já acham que seja apenas um ato meramente simbólico; algumas igrejas afirmam que a Santíssima Trindade é uma fórmula pagã, já a mioria a aceitam; alguns evangélicos (ou protestantes ou "crentes") acham que Cristo é a única pessoa de Deus enquanto outros admitem também o Pai e o Espírito Santo; para algumas igrejas existem sacramentos, já para outras apenas ordenanças; uns repelem o milenarismo, mas outros o defendem; uns aceitam a existência do inferno, mas outros a negam... gente, esta é uma das mentiras mais grosseiras! 

ISTO É UNIDADE DE FÉ EM JESUS CRISTO?


III. DOGMAS - A Igreja de Cristo foi-nos enviada para ensinar (Mt 28, 17-20); é de sua competência EXPLICITAR as doutrinas que estão implícitas na revelação divina, caso contrário ela falharia no seu ofício de mestra das nações. A todas suas definições chamamos de dogmas a que estamos obrigados a crer sob pena de grave recusa em se ouvir aqueles que nos foram legitimamente enviados por Cristo o que nos levaria a ser considerados como pagãos e a rejeitar a Cristo (Mt 18,17 e Lc 10,16).


Cristo é novamente rejeitado nas pessoas 
de seus enviados e dos mais pobres.
IV. JUDEUS DE BEREIA - Foram confirmar na Bíblia se o que Paulo falava era mesmo verdade, porque eles não eram cristãos. Se fossem, ouviriam as palavras de Paulo como se fossem a palavra de Deus: "Por isso é que também nós não cessamos de dar graças a Deus, porque RECEBESTES A PALAVRA DE DEUS, QUE DE NÓS OUVISTES, e a acolhestes, não como palavra de homens, mas como aquilo que realmente é, COMO PALAVRA DE DEUS, que age eficazmente em vós, os fiéis. " (I Tess 2,13). Os hereges, como sempre, rejeitam a Cristo por não acreditarem nas palavras dos apóstolos e de seus legítimos sucessores, por cuja boca fala o próprio Cristo.

OS JUDEUS BEREIANOS FORAM MAIS NOBRES QUE OS DEMAIS JUDEUS QUE SEQUER FORAM VER NAS ESCRITURAS. QUANTO AOS CATÓLICOS ISTO NEM ERA NECESSÁRIO, POIS SABIAM QUE AS PALAVRAS DE SÃO PAULO ERAM MESMO PALAVRA DE DEUS

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3) Não sou protestante porque atribuem a si próprios o direito de interpretar a Bíblia. Acreditam ter uma iluminação pessoal vinda do Espírito Santo sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante é a diferença que o Espírito Santo manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo.


Resposta Protestante:

Fazemos o que Deus quer que façamos, ou seja, que nos dediquemos à leitura de sua Palavra, e nela meditemos dia e noite (Salmos 1), pois sabemos que: "toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra" (2 Tm 3.16-17). O acesso à Bíblia não é proibido na Igreja de Cristo. Qualquer um pode ler; tendo dúvida, pede ajuda aos mais entendidos. Para isso, há escolas dominicais e cursos teológicos. Todo crente deve saber manejar bem a palavra da verdade para apresentar-se a Deus aprovado (2 Tm 2.15). Deus não quer ignorantes de Sua Palavra. Podemos recorrer também ao Espírito Santo que não está preso numa redoma de ouro e guardado num cofre; Ele está em nós (Sl 51.11; Lc 11.13; At 2.4; Ef 1.13; Rm 8.9; 1 Co 3.16,19) e nos ajuda em nossas fraquezas, pois Ele é uma Pessoa (Rm 8.16,26; Lc 12.12; 14.26; 1 Co 2.13). Temos iluminação pessoal? E Jesus não disse que somos a luz do mundo e sal da terra (Mt 5.13,14)? (Pr Airton).

Refutação da Resposta: - 



I. MEDITAR A PALAVRA DE DEUS DIA E NOITE - Muito bom, enquanto dela não se extraia ensinamentos contrários aos que a Igreja, o sustentáculo da verdade (1Tim 3,15), nos ensina. A Igreja tem garantia bíblica da INERRÂNCIA, já o indivíduo, não, pois não se pode interpretar pessoalmente as profecias (2Pd 1,20), e, por extensão toda a Escritura (II Pd 3,15-16). O erro protestante fica patente com a existência das mais de 300.000 seitas existentes, cada qual anunciando um evangelho diferente entre si.



Estes são ladrões e salteadores (Jo 10,8).

II. TODA ESCRITURA É DIVINAMENTE INSPIRADA - Verdade! Útil instrumento de ensino e revelação para a Igreja e material de meditação para cada fiel. Em nenhuma parte das Escrituras se fala que pode ser interpretada pessoalmente. Ah, não se pode recorrer aos ensinos de falsos pastores que, em vez de entrar pela porta do aprisco, subiram por outro lugar. Estes são ladrões e salteadores (Jo 10,8).

III. TODO CRENTE DEVE SABER MANEJAR...  -  É ótimo que os fiéis o saibam. Porém se não souber, nem por isso, estarão impedidos de se tornar santos. Cristo sequer nos mandou ler as Escrituras. O Conselho aqui não é destinado a todos os fiéis e sim ao bispo cristão chamado Timóteo (II Timóteo 2,15): "Empenha-te em te apresentares diante de Deus como homem digno de aprovação, operário que não tem de que se envergonhar, íntegro distribuidor da palavra da verdade".



Os espíritos que sopram nos ouvidos dos 
"crentes" não são o Espírito da Verdade...


IV. TEMOS ILUMINAÇÃO PESSOAL? -Sim, desde que ligados ao Corpo de Cristo que é a Igreja. Separando-se dela somente o caos e a escuridão das heresias, aos milhares, espalhadas pelo mundo a fim de barrar a marcha vitoriosa do REINO DE DEUS. Os espíritos que sopram nos ouvidos dos "crentes" não são o Espírito da Verdade e sim da divisão, do erro e da mentira. Se a Igreja leva a luz ao mundo, as heresias levam as trevas.



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4) Não sou protestante porque a doutrina não tem unidade, as igrejas não são infalíveis em questões de moral e fé. Suas hierarquias não são rígidas, os preceitos são secundários. A salvação está em somente crer em Cristo, mas sabemos que não basta somente crer, pois, é preciso viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os Mandamentos. Daí a moral que a Igreja ensina. Dizer que a salvação vem somente do crer em Cristo, é continuar vivendo vida injusta ou dissoluta, é mentir à própria consciência.


Resposta Protestante: 

E os papas são infalíveis? E as histórias repugnantes sobre diversos papas? E a diabólica Inquisição? E o perdão pedido aos chineses, aos aborígines, a Galileu? Não é o reconhecimento de erros cometidos pelo catolicismo? A rigidez moral do catolicismo funciona? E o caso de assédio e violência sexual de sacerdotes católicos contra religiosas, em 23 países, para ficar só neste exemplo? Ensinamos o que ensina a Palavra. A fé no Senhor Jesus envolve arrependimento dos pecados; sem isso não há perdão nem salvação. A santidade faz parte da vida cristã. Quem nos convence do pecado é o Espírito Santo (João 16.8). As boas obras são decorrentes dessa fé salvífica. "QUEM NELE CRÊ NÃO SERÁ JULGADO; QUEM NÃO CRÊ JÁ ESTÁ CONDENADO, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus"(palavras de Jesus. Jo 3.18) Vejam também Romanos 10.9. Acontece que o catolicismo ensina a salvação pelas obras; mas não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras (Ef 2.8). Ademais, "o justo viverá pela fé" (Romanos 1.17) (Pr Airton).

Refutação da Resposta: - 



Deus não confirma o erro, portanto o Papa 
e os bispos unidos a ele são infalíveis.


I - INFALIBILIDADE PAPAL -Diferentemente dos demais bispos, o Papa, como legítimo sucessor de Pedro, não pode errar em questões de fé e moral. Cristo se dirige em primeiro lugar a Pedro e a ele individualmente diz: "...tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16,19). Os demais bispos também são infalíveis, mas somente quando em comunhão com colégio episcopal e com o Papa, porquanto a eles foi dito em conjunto e depois de Pedro: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu" (São Mateus 18,18). Nem precisa saber que Deus não confirma o erro, portanto o Papa e os bispos unidos a ele são infalíveis.


II - HISTÓRIAS REPUGNANTES - Em primeiro lugar é preciso dizer que"histórias repugnantes" são estas para que mereçam ser retorquidas; em segundo lugar, Deus é avalista apenas da transmissão fiel da verdade evangélica. Nunca ninguém afirmou que o papa ou os bispos são IMPECÁVEIS. Dizemos, sim, INFALÍVEIS nas questões de fé e moral.


III - INQUISIÇÃO - Nâo foi diabólica coisíssima nenhuma! Foi apenas justa e necessária nas circunstâncias vigentes na época em salvaguarda da fé, do direito e da civilização contra grupos de hereges assassinos que aos bandos e por quase duzentos anos atormentaram os católicos com assaltos, destruições e massacres.




IV - PEDIDO DE PERDÃO - O pedido de perdão do Papa é uma confissão geral das culpas do passado numa autêntica “purificação da memória”; um pedido de perdão: 1. pelo emprego de “métodos não evangélicos” no serviço da Fé; 2. pela separação dos cristãos; 3. pelas perseguições contra os judeus; 4. pelo desrespeito dos direitos dos povos e 5. das respectivas culturas e religiões; 6. pelos atentados contra a dignidade da mulher; 7. finalmente, pelas violações dos direitos humanos.




É na fraqueza que Deus manifesta 
seu poder


João Paulo II pediu oficialmente perdão a Deus, em nome da Santa Igreja, pelos pecados cometidos por seus filhos desde a sua fundação há dois mil anos.

Nenhum reconhecimento por erros doutrinários! Portanto, nada a ver.


V - A IMORALIDADE DA DOUTRINA DA "FÉ SEM AS OBRAS" - O que o pastor entendeu acima está correto, porém suas pregações atingem as raias de doutrinas verdadeiramente imorais. Vejamos estas declarações:


V.1 - "Quereis ver reunida no mesmo lugar uma população inteira de selvagens e ímpios, entre os quais toda a espécie de iniquidade é prática cotidiana e, por assim dizer, de moda? Ide às nossas cidades luteranas, onde se acham os pregadores mais estimados e onde o santo Evangelho é pregado com mais zelo: aí a encontrareis... Dos púlpitos já se brada que AS BOAS OBRAS SÃO NÃO SÓ DESNECESSÁRIAS SENÃO AINDA NOCIVAS À SALVAÇÃO DAS NOSSAS ALMAS". (BELZIUS, Von Jmmer und Elenden menschl. Lebens, Kurzer Unterricht aus dem 90 Psalm. Lipsiae, 1575, C. 6, D. 6. );


V.2 - "Somos duas vezes piores que os papistas, antes piores que Tiro, Sidônia e Sodoma".(B. RIGGENBACH, Ja. Eberlin von Günzburg, um francisccano apóstata, 1876, p. 242. Se assim é, por confissão dos próprios chefes da Reforma, quanto mais se esforçam os modernos protestantes por pintar com tintas carregadas a época anterior a LUTERO, tanto mais negro deverá aparecer o luteranismo);



...em vez de socorrer os pobres, acabam de esbulhá-los
V.3 - DIOGO ANDRÉ com a autoridade de quem, como inspetor, empreendeu inúmeras viagens e recolheu muitas observações, publicadas em 1568: "A fim de que saiba o mundo inteiro que não são os papistas se não põem a sua confiança nas boas obras, os nossos luteranos diligenciam por não praticar nenhuma. Em vez de jejuar, comem e bebem noite e dia; em vez de socorrer os pobres, acabam de esbulhá-los; em vez de orar, blasfemam e desonram a Jesus Cristo, por modos que excedem a ousadia dos próprios turcos. finalmente, em vez da humildade cristã, aninham no coração o orgulho e o amor do erro. Tais são os costumes dos nossos evangélicos". (JACOB ANDREAS Erinnerung nach dem auf er Planeten gestelit,Tübingen, 1568;


V.4 - I. RIVIUS escreve em 1547: "Se és adúltero ou libertino, dizem os pregadores, crê simplesmente e serás santo. Nem temas a lei, porquanto Cristo a cumpriu e satisfez pelo homem... Semelhantes discursos levam à vida ímpia". (I. RIVIUS, De Stultitia mortalium, 1557, I. 1, p. 50 s.);



Exemplo de Caridade Fraterna
 V.4 - LUTERO ensinva em 1523: "Deus só te obriga a crer e a confessar. Em todas as outras coisas te deixa livre e senhor de fazer o que quiseres, sem perigo algum de consciência; antes é certo que, de si, ele não se importa, ainda mesmo se deixasses tua mulher, fugisses do teu senhor e não fosses fiel a vínculo algum. E que se lhe dá, se fazes ou deixas de fazer semelhantes coisas?" (Weimar, XII, 131 ss; Cabe aqui a observação que em 1565 fazia JOANNES JACOBUS na obra sobre a sua conversão: "entre os católicos os pecados atribuem-se às pessoas, entre o luteranos às doutrinas e às pessoas". RÄSS, Die Convertiten seit der Reformation, Freiburg . B., 1866, I. 522).


V - ASSÉDIO SEXUAL - Sim houve mas em número tão reduzido que poderíamos considerar como  desprezíveis. Mesmo que multiplicássemos os número dos escandalosos por 20.000% sequer atingiríamos 2,5% do total do clero e dos religiosos. O próprio Cristo já alertava que era impossível não haver escândalos (Mt 18,7). Isto porém não tem comparação com o número de líderes evangélicos envolvidos nos escândalos de adultérios, estupros, pornografias, pedofilias etc. que atingem 64% de sua corporação. Não sou eu que estou iventando isso. São dados colhidos nos sites dos próprios evangélicos que se diga de antemão: pelo menos estes não são hipócritas!

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5) Não sou protestante porque apesar deles lerem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas) não possuem nenhuma autoridade superior Infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.


Resposta Protestante: 



Qual seria a autoridade infalível na Terra? Só surgiu um homem assim: Jesus Cristo, porque não tinha a mancha do pecado. A Palavra diz: "Seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso", e que "não há um justo, nem um sequer". (Rm 3.4,10)


Não temos um PAPA falível, mas temos um Papai do Céu infalível capaz de suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19). "O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará". (Salmo 23.1) (Pr Airton)

Refutação da Resposta: - 



O PROTESTANTISMO SE PULVERIZOU
EM MAIS DE 300.000 SEITAS
A Igreja é o canal mediante a qual Cristo nos transmite fielmente a depósito da fé. Se de um lado está Jesus, a luz que brilha nas trevas e, de outro, com um hiato de 20 séculos depois, estamos nós sedentos da verdade. De que nos serviria uma Igreja falível se está sujeita a todas as taras da fragilidade humana? Nesta condição carrearia ela de mescla com a linfa divina da verdade, o lodo e a escória da ignorância e falibilidade humana. Os rebelados recusaram a autoridade da Igreja transferindo-a para a Bíblia e, nem se completaram 5 séculos, aquilo que receberam julgando ser a verdade a partir de Lutero, hoje já se pulverizou em mais de 300.000 variedades de "verdades, cada seita ensinando o que julgam ser  "verdades" diferentemente uma das outras. Você diz ter um Papai do Céu que, para sua surpresa, abomina rebelião e a considera idolatria e feitiçaria (1Sm 15,22-23).
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6) Não sou protestante porque eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 Tim 1,12-14).



Resposta Protestante: 

Negamos a Tradição Oral porque ela foi a maior fonte de problemas já na teologia do Antigo Testamento, torcendo as palavras já escritas na Torah; e ela também tem sido comprovadamente a maior fonte de heresias no meio da Igreja Romana. No caso do Antigo Testamento, dizia Jesus aos fariseus: "E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição".  (Mc 7.9). Note-se que Deus não deixou nada escrito, tanto no Antigo Testamento como no Novo. Mas a existência de ESCRITURA deixada por Moisés e outros homens de Deus limitou todos os sermões de Jesus a somente o que estava escrito. Ele combatia tudo o que se afastasse do que estava escrito. Paulo e os demais apóstolos podiam aconselhar os irmãos a seguir o que dissessem, pois estavam VIVOS e seu testemunho era real. Após suas mortes, tudo o mais que alguém poderá dizer que ouviu deles é mera especulação. Tome-se por exemplo a Igreja da Galácia: tinha sido evangelizada e fundada PESSOALMENTE pelo apóstolo (At 18:23), mas isso não impediu que os crentes ali logo perdessem a fé genuína para os judaizantes, obrigando Paulo a, POR ESCRITO, trazê-los de volta à verdadeira fé: "Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco". (Gl 4:11) - "É bom ser zeloso, mas sempre do bem, e não somente quando estou presente convosco". (Gl 4:18) Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chamou". (Gl 5.7,8) - E Paulo termina sua pregação, por estar ausente, por meio de documento escrito: "Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão". Gl 6:11) - Se isso aconteceu num curto período de tempo, ainda em vida do Apóstolo que evangelizou os gálatas pessoalmente e em sua ausência se perderam, o que não dizer de séculos de ignorância quando a Igreja de Roma inclusive PROIBIA a leitura da Bíblia por seus seguidores? A maior prova da falha da tradição oral está na Cronologia dos Dogmas, com doutrinas humanas criadas em épocas muito tempo após a morte dos apóstolos, sendo que não se encontra nenhum documento anterior prescrevendo tal doutrina na Igreja Primitiva (tais como Purgatório, Assunção de Maria, Concepção Imaculada de Maria, Oração pelos mortos, etc). Acreditar na Tradição Oral que nunca foi registrada na Igreja do primeiro século é combater o próprio ensino de Paulo, que escrevia cartas e mandava que fossem lidas em todas as Igrejas, intercambiando com outras que já havia escrito: "E, quando esta epístola tiver sido lida entre vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses, e a que veio de Laodicéia lede-a vós também". (Cl 4.16) - "Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos". (1Ts 5.27) - E outra coisa importante: este argumento católico se baseia na carta a Timóteo, certo? Vejamos tal carta em sua totalidade: 1. Em todas as orientações que foram dadas sobre comunicação oral, os apóstolos ordenavam sobre pronomes pessoais: "palavras que de MIM tendes ouvido"; 2. Paulo nunca mandou alguém a obedecer quem não fosse apóstolo e queria que fosse ensinado o que saiu dele mediante TESTEMUNHAS: "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros". (2Tm 2.2) 3. Paulo recomenda a perfeição do obreiro de Deus pela Palavra escrita e não incluiu a tradição em pé de igualdade: "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra". (2Tm 3:16,17) Mais um detalhe: para ser apóstolo, deveriam existir dois requisitos básicos: "Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela habite. Tome outro o seu bispado. É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição". (At 1.20-22) Nenhum outro homem, além dos doze, merecia tal título. Paulo foi chamado Apóstolo dos Gentios devido ao seu chamado, não se considerava como um dos doze e depois dele nenhum outro homem mereceu este título, por não preencher os requisitos básicos do apostolado. Portanto, a autoridade apostólica morre com o último apóstolo, João, restando seus ensinamentos escritos, o que aliás foi o mais importante critério para determinação do Cânon do Novo Testamento pela Igreja Primitiva.

Refutação da Resposta:

I - TRADIÇÃO ORAL - FONTE DE HERESIA - 
Hehehe!!!! Neste caso deveria negar também as Sagradas Escrituras porque elas já deram origem a mais de 300.000 seitas heréticas. É, pois, a Bíblia uma fonte inesgotável de heresias!!! 



... nem o mundo inteiro poderia conter os livros que 
se deveriam escrever." (São João 21,25).
II - O SERMÕES DE CRISTO FICARAM LIMITADOS ÀS ESCRITURAS - Pelo Contrário!!!!! Nem tudo o que ensinou Jesus foi escrito, nem mesmo poderia. O Apóstolo João diz: "... Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever." (São João 21,25). Que coisas ensinou Jesus e que não foram escritas?


II.1 - RESUMIDAMENTE -Ensinos muitas vezes mencionados resumidamente: "ensinando em suas sinagogas" (Mt 4,23);


II.2 - EM PARTICULAR A SEUS DISCÍPULOS - ensinos ministrados somente aos apóstolos (Mt 13,11);

II.3 - COISAS DO REINO DE DEUS - liturgias, instruções diversas expressas resumidamente como "... falando das coisas do Reino de Deus" (Atos 1);


II.4 - PREGANDO O EVANGELHO - ou simplesmente "pregando o Evangelho"(Mt 9,35) etc.


Se de Cristo nem tudo foi escrito, muito menos ainda foi o que ensinaram os santos apóstolos:


II.5 - DE VIVA VOZ-1 - "Apesar de ter mais coisas que vos escrever, não o quis fazer com papel e tinta, mas espero estar entre vós e conversar de viva voz, para que a vossa alegria seja perfeita. Saúdam-te os filhos de tua irmã, a escolhida" (2João 1,12-13)



"... mas não quero fazê-lo com tinta e pena"  (3João,13-16)


II.6 - DE VIVA VOZ-2 - "Tinha muitas coisas para te escrever, mas não quero fazê-lo com tinta e pena. Espero ir ver-te em breve e então falaremos de viva voz. A paz esteja contigo! Os amigos te saúdam. Saúda os amigos cada um em particular" (3João,13-16)

II.7 - QUANDO ENCONTRAR-SE PESSOALMENTE - "Se alguém tem fome, coma em casa. Assim vossas reuniões não vos atrairão a condenação. As demais coisas eu determinarei quando for ter convosco" (1Coríntios 11,34)


EM RESUMO: - O ESPÍRITO SANTO NOS FAZ RECORDAR TUDO O QUE CRISTO NOS PRESCREVEU (São João 14,26). MUITO DO QUE NÃO FOI ESCRITO FICOU NA MEMÓRIA DA IGREJA.



PHILIPS VON MARNIX
III - TRADIÇÃO - MERA ESPECULAÇÃO - Seria sim, se o Espírito Santo não vivesse na Igreja. Por que acreditar no que foi escrito conforme a tradição? Porventura a escrita também não pode ser adulterada? Os protestantes são exemplo de tais adulterações, pois a Bíblia somente está protegida quando sob sua legítima guarda que é a Igreja. Fora dela, a Bíblia sofreu todo tipo de atentados desde reles cópias com erros, até traduções viciadas. Lutero deitava e rolava adulterando o que podia em sua tradução para o alemão. Veja o testemunho de escritores protestantes: - 1. JERÔNIMO EMSER - "Lutero vira de tal modo a Bíblia para a fé sem as obras, que no fim, não há mais uma coisa nem outra". Indica 1400 falsificações; 2. JOÃO DIETENBERGER, contemporâneo de Lutero: "O que Lutero não quer, ele o suprime da Bíblia; o que se ajusta com o seu querer ele o ajunta, em prova de seus erros". (Grisar III. 440, nota 1); 3. PHILIPS VON MARNIX - "De todas as traduções em uso nas igrejas protestantes, nenhuma existe que se afaste tanto do texto original, como a de Lutero". (Tübenger Theol.: Quartalschrift, 1848); 4. JOSIAS BUNSEN -assinala cerca de 3.000 passagens falsificadas, e intitula a obra de Lutero a menos exata de todas. (F. Nippold: Christian Von Bunser. 1868, III, 182). Isso sem contar os sete livros que os rebelados alijaram de sua Bíblia apelidando-os de apócrifos. Com que autoridade? Com que garantia a não ser razões e raciocínios meramente humanos?

IV - IGREJA PRIMITIVA - DOUTRINA DO PURGATÓRIO - Nesta o pastor escorregou feio dando mostras que realmente não sabe nada de Igreja primitiva. Vamos ver o testemunho de alguns pais da Igreja:


IV.1 - SÃO CIPRIANO - (†258), bispo de Cartago, refere-se à oferta do sacrifício eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos bispos seus antecessores (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém”.


IV.2 - TERTULIANO,

IV.3 - MACABEUS - 
Antes de Cristo: “… é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados” (2 Mac 12,46).
Bispo de Cartago, falecido no ano de 220: “A esposa roga pela alma de seu esposo (felecido) e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte”. 

Segundo a Sagrada Tradição conservada 
fielmente pela Igreja (II Tess 2,15), Maria 
foi Assunta aos Céus

V - IGREJA PRIMITIVA - ASSUNÇÃO DE MARIA - É tradição da Igreja desde a mais remota antiguidade. Tal se nos mostra Maria na glória celestial, como cantava o Rei de sua Mãe, assim canta Deus de Nossa Senhora: "Sentada à direita de seu Filho querido" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1), cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14), pois é a mesma glória que envolve o Filho e a Mãe! Ele nos aparece tão belo! E ela como se nos apresenta suave e terna em seu sorriso de Mãe, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança! Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.

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7) Não sou protestante porque algumas denominações batizam crianças, outras não as batizam; algumas observam o domingo; outras, o sábado; algumas têm bispos; outras não os têm; algumas têm hierarquia; outras entregam o governo da comunidade à própria congregação; algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo. Outras não se preocupam com isto, etc.


Resposta Protestante: 



Se divergências operacionais ou de entendimento da Escritura fossem critérios para determinação de legitimidade, nunca a Igreja de Roma poderia ter tal título. O simples fato de ter um nome único de denominação não excluiu a verdade que os católicos possuíssem verdadeira bagunça doutrinária, ontem e hoje. Exemplos: a Inquisição era considerada divina a seu tempo, hoje é considerada ignorância pelos próprios católicos; as ordens de padres têm, cada uma, estilos de vida próprios e ensinos de santidade diferentes, como os franciscanos, os dominicanos, os adeptos da Tradição, Família e Propriedade (que negam a submissão ao papa), a Renovação Carismática (que para muitos padres ainda é mal vista e tratada como facção). Curiosamente, existe um livro chamado "Como Lidar com as Seitas", do padre Paulo H. Gozzi, que diz textualmente, ao tratar das divergências internas da Igreja de Roma: "Há lugar para todo mundo na Igreja, para cada jeito de viver a fé e a comunhão. Há variedade de serviços, de dons, de atividades, mas o Espírito que dá essa diversidade é o mesmo. As diferenças existem para o enriquecimento espiritual de uns e outros, jamais para dividir e separar uns dos outros. Quem não gosta do jeito de um grupo, não precisa participar dele, participe de outro. Quando é que vamos aprender a viver em paz e harmonia e pluralismo, aceitando o jeito diferente de cada um ser o que é, dentro da mesma Unidade?" (páginas 64 e 65 da referida obra, 4a. edição da editora Paulus). É bom mesmo que esse padre pense assim, pois ele diz na página 39, ao falar sobre o Saravá - o Baixo Espiritismo: "Não devemos fazer acusações injustas, achando que essas religiões são do demônio (...) E nessa cultura tribal foram criando mitos e lendas religiosas que explicam os mistérios da vida, passando tudo isso de pai para filho. Essas religiões africanas são belas, puras e merecem o nosso profundo respeito". Garanto que o Vaticano não pensa assim. Pelo menos três padres que conhecemos pensam BEM DIFERENTE disso... e onde está a unidade doutrinária, afinal não é um livro publicado por uma editora católica, que não imprime nada que seja protestante? Não vamos mais longe: e o Padre Quevedo, que diz que o diabo não existe e não existem possessões demoníacas, contrariando o próprio Evangelho? Onde está a orgulhosa unidade católica, já que um herege como este não é excomungado por chamar o próprio Jesus de mentiroso? E, quanto ao hiato entre Cristo e os protestantes, temos a afirmar duas coisas: 1. Esse hiato existe doutrinariamente e historicamente somente com a Igreja Católica de Roma, pois Jesus nunca fundou denominação alguma com base em Roma (cuja fundação foi num concílio presidido por um imperador romano, 3 séculos depois de Cristo) e também o fundamento não foi Pedro, foi o próprio Cristo, segundo afirmação do próprio apóstolo em sua carta: "Se é que já provastes que o SENHOR é benigno; E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido". (1Pe 2.3,4,6) Paulo disse a mesma coisa: "Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo". (1Co 3.11) "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina". (Ef 2.20) 2. Mais importante que o hiato temporal, é o hiato Doutrinário, e nesse aspecto a Igreja Protestante ficou muito mais perto de Cristo ao voltar-se SOMENTE aos escritos apostólicos, recusando as dezenas de dogmas errados da igreja de Roma, mediante o lema "SOLA SCRIPTURA".

Refutação da Resposta:



Dizeres com sentido implícito
I - BAGUNÇA DOUTRINÁRIA CATÓLICA - É isto que o evangélico não encontrará na Santa Igreja de Cristo. O que ela ensinava nos primeiro séculos é o que continua ensinando. Não se pode considerar "bagunça doutrinária" o fato de a Igreja, em virtude de sua autoridade recebida de Cristo, como mãe, mestra e sustentáculo da verdade, TORNAR EXPLÍCITA verdades contidas na revelação divina de forma IMPLÍCITA não significa confusão alguma. Na verdade a Igreja vem transmitindo fielmente o depósito da fé seja pela guarda intransigente das Escrituras, seja pela conservação das tradições apostólicas, inclusive algumas partes mais obscuras deste patrimônio recebido de Deus e que por direito lhe cabe, conforme as circunstâncias tornar mais claros. É esta a função do magistério infalível da Igreja. Quando àqueles movimentos que não agem em obediência à Igreja, ipso facto, já são considerados cismáticos o que não é o caso da Renovação Carismática Católica.


Desrespeito à Fé Alheia
II - ESPIRITISMO E RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS - O Padre está certo quanto ao respeito que devemos ter com as pessoas de diversas crenças as quais, por sua vez, merecem também nosso respeito. E onde está a unidade doutrinária? Está no seu devido lugar, inclusive, a atitude de respeito para com as pessoas e suas crenças em nada fere nossa fé.

III - PADRE QUEVEDO - O padre Quevedo é um respeitável cientista. As acusações não procedem, tanto em sua alegação não menciona nenhum documento comprovando-a.


IV - A IGREJA DE ROMA NÃO FOI FUNDADA POR CRISTO E SIM POR CONSTANTINO - É isto que os pastores protestantes sabem de história? Quem fundou a Igreja de Êfeso? De Antioquia? Certamente não foi Cristo e sim alguns de seus apóstolos. Quando Constantino tornou-se imperador a Igreja Católica já existia assim como seus papas. Quer provas? Tenho-as:


IV.1 - SÉCULO I - CLEMENTE DE ROMA - São Clemente que foi o terceiro sucessor de São Pedro, depois de São Lino e de Santo Anacleto na Sé de Roma, em sua “Epístola aos coríntios” (Ep. 59), no ano 95 ou 96, portanto, ainda no I século da era cristã, e só trinta anos após martírio de São Pedro suplica para que se recebam aos bispos que tinham sido expulsos injustamente dizendo: “Se algum homem desobedecer às palavras que Deus pronunciou através de nós, saibam que esse tal terá cometido uma grave transgressão, e se terá posto em grave perigo”. E São Clemente incita então os coríntios a “obedecer às coisas escritas por nós através do Espírito Santo” (São Clemente, Ep.59). Até mesmo um inimigo do Papado -- Lightfoot -- foi obrigado a confessar que esta carta de São Clemente foi “o primeiro passo para estabelecer a dominação papal” (Clemente, 1, 70). 




IV.2 - SÉCULO II - ORÍGENES - “E Pedro, sobre quem a Igreja de Cristo foi edificada, contra a qual as portas do inferno não prevalecerão.(...)" In Joan. T.5 n.3.

TATIANO, O SÍRIO - "Simão Cephas respondeu e disse, 'tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo. Jesus respondeu dizendo-lhe: 'Bendito és, Simão, filho de Jonas: não foram a carne nem o sangue quem te revelaram, mas o meu Pai que está no céu, E eu também te digo que és Cephas, e sobre esta rocha eu construirei a Minha Igreja; e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela". (Diatsseron 23, 170 d. C) 



IRENEU - "No PONTIFICADO de Clemente surgiram divergências graves entre os irmãos de Corinto. ENTÃO A IGREJA DE ROMA ENVIOU AOS CORÍNTIOS UMA CARTA IMPORTANTÍSSIMA PARA REUNI-LOS NA PAZ..."(Ireneu de Lião - 180 dC. "Contra as Heresias", Livro III 3.3)


V - O FUNDAMENTO NÃO FOI PEDRO - Neste caso você realmente não quer entender o que está escrito, senão veja: 1. Cristo dá a Simão o nome de KEPHAS (pedra em aramaico); 2. Sobre esta KEPHAS (pedra) ele edifica sua Igreja; 3. Se é sobre KEPHAS que Jesus erigiu o edifício de sua Igreja, com toda lógica haveremos de aceitar que CEFAS, ou seja, SIMÃO PEDRO, é o alicerce sobre o qual foi erguida a sua Igreja. São Paulo disse que Jesus é o fundamento do Evangelho, objeto de sua pregação. Ele plantou, isto é, lançou a semente do Reino de Deus, Apolo regou (zelou pelo crescimento da planta) e Deus a fez crescer; ora se Cristo devesse ser o único fundamento sobre o qual foi edificada sua Igreja, o próprio Paulo não teria dito que este fundamento era constituído por todos os apóstolos. Sim Cristo é a PEDRA, a angular, a principal que mantém de pé o edifício da Igreja. Portanto, segundo disse Cristo, CEFAS é o fundamento sobre o qual Cristo edificou sua Igreja.


VI - HIATO DOUTRINAL - Mas a qual das mais de 300.000 seitas protestantes você se refere? Àquela que aceita Jesus como Deus ou aquela que nega sua divindade? Àquela que considera a Santíssima Trindade como uma fórmula pagã, ou àquela qeu acha que O Pai é Deus, que o Filho é Deus e que também o Espírito Santo é Deus, três pessoas divinas, porém um só Deus na unidade? Se a revolta protestante é  verdadeira também um balaio de gatos é uma mistura homogênea.

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8) Não sou protestante porque há passagens da Bíblia que eles não aceitaram como tais; a Eucaristia, por exemplo, Jesus disse claramente: Isto é o meu corpo (Mateus 26,26) e Isto é o meu sangue (Mateus 26,28).

Resposta Protestante: 



Jesus também disse, claramente: "Eu sou a porta. Todo aquele que entrar por mim, salvar-se-á. Entrará e sairá, e achará pastagens". (Jo 10.9) Só um louco interpretaria literalmente essa palavra e admitiria que Jesus é uma porta e que os cristãos são ovelhas comedoras de capim. Ele disse: "Eu sou a videira verdadeira [fonte de vida espiritual], e meu Pai é o agricultor; vós sois os ramos". (Jo 15.1,2,5) Nem por isso admitimos que Jesus é uma árvore, o Pai é um plantador de arroz, e os cristãos são ramos. Está claro que essas expressões são figurativas. Ao dizer "Isto é o meu corpo" estava dizendo, realmente 


"Isto representa o meu corpo". Se levarmos em conta a interpretação literal, Jesus ao levantar o pão estaria levantando seu próprio corpo. Ademais, naquela oportunidade, como todas as vezes por ocasião da ceia do Senhor, o pão continua com gosto e sabor de pão, bem como o vinho continua com o cheiro e sabor de vinho. Esses elementos não se transformam numa mágica no corpo de Jesus. Se assim fosse, Jesus teria engolido a Si próprio. Jesus não entra em nós pela ingestão do Seu corpo, mas entra em nossa vida quando O aceitamos de todo o nosso coração como Senhor e Salvador (Rm 10.9) (Pr Airton).

Refutação da Resposta:



I - EUCARISTIA - JESUS FALAVA FIGURATIVAMENTE - Como é que sabe? Você disse: "somente um louco interpretaria literalmente...". Pois bem, foi isso mesmo que pensou a maioria dos seguidores de Cristo achando que ele estava fora de si e, por isso, já não andavam mais com ele. Ademais, quem ensina o sentido verdadeiro das Escrituras não são os falsos doutores que não portam um mandato legítimo (At 15,24) e sim aqueles que foram verdadeiramente enviados por Cristo.


II - JESUS ESTARIA LEVANTANDO SEU PRÓPRIO CORPO - E por que não? Ele não é Deus? Porventura não tem poder para tanto?


II - TER-SE-IA ENGOLIDO A SI PRÓPRIO - O Evangelho não fala que Cristo comeu do pão e bebeu do vinho depois de tê-los declarado respectivamente seu corpo e seu sangue.


III - JESUS NÃO ENTRA EM NÓS PELA INGESTÃO DE SEU CORPO - Só repito as palavras de Cristo: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue TEM A VIDA ETERNA; e eu o ressuscitarei no último dia" (São João 6,54);"Quem come a minha carne e bebe o meu sangue PERMANECE EM MIM E EU NELE" (São João 6,56)


Agora se você, acreditando em quem não tem a mínima autoridade nem qualquer garantia bíblica de infalibilidade, acha que é o contrário, vá em frente! Eu não me arriscaria a tanto!

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9) Não sou protestante porque os supostos intérpretes da Bíblia não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: O pão que eu darei, é a minha carne para a vida do mundo. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida.

Resposta Protestante: 



A leitura e interpretação da Bíblia não devem ser privilégio de um grupo governante como na seita testemunhas-de-jeová e no catolicismo. Todos podem ler e interpretar livremente a Palavra de Deus, que é dirigida a todos indistintamente. Sobre o assunto eucaristia já falamos anteriormente. O pão não se transforma no corpo de Cristo. Ademais, Jesus instituiu a ceia em MEMÓRIA, para recordação do Seu sacrifício na cruz. Vejam: "Fazei isto em memória de mim" (1 Co 11.24-25). O sacrifício de Jesus não pode e não deve ser RENOVADO TODOS OS DIAS. Vejam: "Pois Cristo padeceu uma única vez pelos pecados". (1Pe 3.18) Ele não precisa morrer outras vezes. Então, o culto da ceia do Senhor não objetiva crucificá-LO outra vez, mas recordar a Sua morte expiatória. "Comer a minha carne e beber o meu sangue" não pode ser interpretado literalmente, pois Deus não aprovaria um ato de antropofagia (comer carne humana com suas vísceras, cabelos e unhas). Nem sempre o significado de um texto é o significado literal, como mais acima foi explicado. Quando lemos que Ele é a pedra angular, o real fundamento da Igreja (1 Co 3.11; Ef 2.20) não podemos entender que Jesus seja realmente uma pedra. São figuras de linguagem. Vejamos os comentários de Norman Geisler em seu Manual Popular de Dúvidas: "Há muitas indicações em João 6 de que Jesus literalmente queria dizer que a sua ordem para comer a sua carne deveria ser considerada de uma maneira figurada. Primeiro, Jesus afirmou que a sua declaração não deveria ser tomada com um sentido materialista, quando ele disse: "as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida". (Jo 6.63) Segundo, seria um absurdo e um canibalismo considerá-la com um sentido físico. Terceiro, Ele não estava falando da vida física, mas da "vida eterna" (Jo 6.54). Quarto, ele chamou a si de "o pão da vida" (Jo 6.48) e contrastou esse pão com o pão físico (o maná) que no passado os judeus comeram no deserto (Jo 6.58). Quinto, Ele usou a figura do "comer" a sua carne paralelamente à idéia de "permanecer" nele (cf.Jo 15.4-5), que representa outra figura de linguagem. Sexto, se comer a sua carne e beber o seu sangue fosse tomado literalmente, isso seria contradizer outros mandamentos das Escrituras, que ensinam a não comer carne humana nem sangue (cf. At 15.20)". Ademais, a salvação não está em comer o corpo de Jesus, mas em crer e obedecer (Jo 3.18,36; 5.24; 6.35; 7.38; 11.25; Atos 10.43; 13.39;16.31; Rm 1.16;10.9) (Pr Airton).

Refutação da Resposta:



I - A CEIA É EM MEMÓRIA - Claro que é! Mas isto não significa que se deve tomar o que foi dito em sentido figurado. Cristo disse: "Fazei isso em memória...". Fazer o que? Aquilo que Cristo fizera, isto é, se se o sentido de suas palavras fossem simbólicos, era assim que deveriam fazer e, igualmente, se o sentido fosse literal, também seria assim. O "fazer em memória" em nada altera o sentido das palavras de Cristo. O sacrifício da Missa torna-nos presente o único sacrifício de Cristo, porquanto Deus não se subordina às leis do tempo do qual ele é o Senhor. Quando participamos da Santa Missa é como se estivéssemos no Calvário juntamente com os amigos de Jesus, unidos a eles e a todos os anjos e santos do céu. Este sacrifício já estava claramente expresso: "Temos um altar, e uma vítima da qual os que prestam serviços ao Tabernáculo, (isto é, os judeus) não têm o direito de comer" (Hb. 13, 10); estava igualmente prevista em profecia: "Vá, antes, um de vós e feche as portas. Não acendereis mais inutilmente o fogo no meu altar. Não tenho nenhuma complacência convosco - diz o Senhor dos exércitos - e nenhuma oferta de vossas mãos me é agradável. Porque, do nascente ao poente, meu nome é grande entre as nações e EM TODO LUGAR SE OFERECEM AO MEU NOME O INCENSO, SACRIFÍCIOS E OBLAÇÕES PURAS. Sim, grande é o meu nome entre as nações - diz o Senhor dos exércitos." (Malaquias 1,10-11). Pois bem, acertadamente chamamos à Missa de SACRIFÍCIO e a oblação pura oferecida ao PAI é o CORPO, SANGUE, ALMA E DIVINDADE DE CRISTO, seu filho divino. Não se trata mais de sacrifício judaico visto não ser mais do agrado de Deus; portanto trata-se de um verdadeiro sacrifício, mas agora perfeitamente aceitável por Deus.


II - COMER A CARNE DE CRISTO É ANTOPOFAGIA - Agora você está falando talqualmente os pagãos que consideravam os católicos como antropófagos: ATENÁGORAS DE ATENAS - ANTROPOFAGIA/CANIBALISMO - "Quem, em plena razão, poderia dizer que, sendo assim, somos assassinos? Não é possível saciar-se de carne humana, se antes não matamos alguém. Se eles mentem quanto ao primeiro ponto, mentem também quanto ao segundo. Com efeito, se lhes é perguntado se viram o que dizem, não existe ninguém tão sem-vergonha que diga ter visto. Entretanto, temos escravos, alguns mais outros menos, para os quais não é possível ocultar-nos. No entanto, nenhum deles chegou a caluniar-nos com semelhantes coisas..." (Petição em favor dos Cristãos - Atenágoras de Atenas - livro III-§35 - 177 d.C.).


Não! Não se trata de antropofagia e é bem por isto que, providencialmente, Jesus se encontra sob as aparências do pão e do vinho. O pão tem, na verdade, gosto e consistência do pão e o vinho, de vinho. Jamais sentimos gosto de outra coisa quando comungamos a não ser em raríssimos casos que Deus, se manifesta em carne e sangue, para que avivemos nossa fé neste augusto mistério.

III - SENTIDO MATERIALISTA - Sentido materialista tem outra acepção que não o de se entender literalmente. Vejamos esta afirmação:  "... Não está aqui:ressuscitou como disse... "(São Mateus 28,6). Se, porventura, alguém tomar o termo "ressuscitou" literalmente quer dizer que é materialista? Portanto não se deve entender simbolicamente quando Cristo diz: "Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente umabebida" (São João 6,55).



Todos os demais raciocínios são meramente humanos e perfeitamente passíveis de erro.

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10) Não sou protestante porque os mesmos não reconhecem o primado de Pedro, sendo que o próprio Jesus disse: Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja; (Mateus 16,18).

Resposta Protestante: 



"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja" (Mt. 16.13-20). O catolicismo vale-se dessa passagem para afirmar que os papas são sucessores de Pedro. Nenhum dos modos de entender essa passagem dá suporte à posição católica. "Sobre esta pedra" poderá referir-se à firme declaração de Pedro, de que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16.16). Admitida a hipótese de a referência ser a pessoa de Pedro, este (Petros, pedra, em grego) seria apenas uma pedra no fundamento apostólico da Igreja (Mt 16.18), não a rocha. Pedro admitiu que Cristo é a principal pedra, a pedra principal, angular, preciosa, de esquina (1 Pe 2.7-8). E mais: a) No primeiro concílio em Jerusalém, Pedro apenas introduziu o assunto (At 15.6-11). Tiago teve participação mais importante: assumiu a reunião, deu seu parecer e fez um pronunciamento final (At 15.13-21). b) Paulo não diz que Pedro é a coluna da Igreja, mas que as "colunas" (no plural) são "Tiago, Cefas e João" (Gl 2.9); c) Paulo declarou que a Igreja é edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Jesus Cristo, a pedra angular" (Ef 2.20) d) Pedro não instituiu o celibato, pois era casado (Mt 8.14); e) Pedro não era e não se considerava infalível, pois foi advertido por Paulo porque ele não procedia "corretamente segundo a verdade do Evangelho" (Gl 2.14); f) A Bíblia diz que Cristo é o fundamento da igreja cristã, e que "ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1Co 3.11) g) A Igreja primitiva perseverou na "doutrina dos apóstolos", e não na de Pedro (At 2.42). Finalmente, Pedro não aceitava adoração (o beija-mão, o ajoelhar-se aos pés) conforme Atos 10.25-26. (Pr Airton).

Refutação da Resposta:



Do que já foi falado e já refutado nem perderei tempo em demonstrar o contrário. Acupar-me-ei do que ainda não foi falado:


I - PEDRO APENAS INTRODUZIU O ASSUNTO - Pelo contrário, quando Pedro falou, o assunto fora discutido ardorosamente "... ao fim de uma grande discussão...". Quando Pedro se pronunciou a assembléia se fez silêncio "... toda a assembléia o ouviu silenciosamente... " como seria de esperar quando fala uma autoridade de maior prestígio. A palavra de Pedro foi a Final, tanto assim que terminada Paulo e Barnabé começaram a relatar as maravilhas operadas por Deus na difusão do Evangelho.


II - PARTICIPAÇÃO MAIS IMPORTANTE FOI A DE TIAGO - Falso! Tiago não resolveu coisa nenhuma. Tiago não propõe nenhuma solução nova. Fala depois de Pedro para aderir à sua sentença, para confirmá-la com a Escritura: "Simão tem contado como Deus primeiro visitou aos gentios a fim de formar deles um povo para o seu nome. Com isto concordam as palavras dos profetas, etc." (v;14-15); Eis o que diz a Escritura.


III - AS COLUNAS DA IGREJA SÃO TIAGO, CEFAS E JOÃO - Só uma excessão aparente à regra geral se lê no passo já citado da epístola aos Gal 2, 99: "Tiago e Cefas e João que pareciam as calunas da Igreja" etc. Poderíamos responder que não é certa esta lição. Os códices gregos D, E, F, G lêem: "Pedro, Tiago e João". A esta ordem se atêm muitos Padres antigos, entre os quais, Tertuliano, Crisóstomo, Ambrósio, Agostinho, Jerônimo e Teodoreto.


Sobre as "colunas" transcrevo o que li em "A IGREJA, A REFORMA E A CIVILIZAÇÃO": "... para Paulo, os apóstolos Pedro, Tiago e João eram exteriormente julgados como colunas da Igreja, de fato, porém, não o eram! Para o bem fundado dessa inesperada consequência só lhe faltou demonstrar que esse era realmente o significado do termo no texto original. (...) qualquer exegeta de fracas posses sabe que o verbo δοκειν, (videri), parecer, tem, não raro, o sentido de ser alguém estimado, havido, pelo que na realidade é. A força, pois, da expressão e do argumento paulino é a seguinte: "Dizeis que meu evangelho não é genuíno nem autêntica minha doutrina. Pois ficai sabendo que em Jerusalém a declarei sem dissimulações aos que só para vós são os depositários do verdadeiro cristianismo, conferi com os apóstolos que indiscutivelmente são por todos considerados como as colunas da Igreja. Condenaram-na? Repreenderam-na? Não. As autoridade da igreja Jerosolimitana (v. 6) não me fizeram observação nenhuma, nada de novo me comunicaram, mas, com seu consenso, aprovaram sem restrições os meus ensinamentos. Mais. Pedro, João e Tiago, aos quais como verdadeiros apóstolos competia examinar a minha doutrina, reconheceram a legitimidade do apostolado que Deus me confiara, e, em sinal de amizade fraterna, me apertaram a mão"


IV - DOUTRINA DE PEDRO? - Não me consta que Pedro tenha ensinado alguma doutrina particular diferente da dos demais apóstolos.


V - ADORAÇÃO A PEDRO - Adoração? Nem a Pedro nem ao Papa. Beijar a mão, ajoelhar-se, prostrar-se, pela Bíblia, nem sempre é adoração. Ver.: Rs 1,31; 2Rs 1,13; Ap 3, 9; Jz 7, 6; Mt 27,29; Gn 37,10; 1Sm 2,36; 2Sm 15, 5; 2Cr 24,17; Is 60,14; Gn 33, 3; Gn 48,12; Nm, 22.31; 1Sm 24, 9; 2Sam 28,14; 2Sm 1, 2.

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11) Não sou protestante porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados (Jo 20,23)

Resposta Protestante: 



Pecadores não possuem poderes para perdoar pecados. O perdão dos pecados passa necessariamente pelo arrependimento sincero, e nenhum humano teria condições de saber quem está realmente arrependido. Só Deus pode perdoar pecados. Nem perdoamos nem vendemos perdão. Tiago 5.16 fala que devemos relatar nossas fraquezas uns aos outros, buscar auxílio mútuo em oração. É claro, mediante arrependimento os pecados serão perdoados por Deus. A Bíblia se explica a si mesma. Veja: "Se o meu povo... se humilhar, e orar e buscar a minha face, e se converter de seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e PERDOAREI OS SEUS PECADOS..."


(2 Cr 5.17). Não se vê Pedro e Paulo, ou qualquer apóstolo, antes ou depois da ascensão de Jesus, perdoando pecados. Quando perguntaram a Pedro como proceder para ser justificado, ele respondeu: "Arrependei-vos e convertei-vos, para que SEJAM APAGADOS OS VOSSOS PECADOS, e venham os tempos de refrigério pela presença do Senhor". Quando os escribas afirmaram que só Deus pode perdoar pecados, Jesus não corrigiu (Mc 2.7-12). Assim como os sacerdotes não podem salvar pecadores, mas podem anunciar a salvação dos arrependidos, segundo a Palavra, da mesma forma não podem perdoar pecados, mas proclamar o perdão dos que se arrependem, segundo a Palavra. Assim podemos entender João 20.23 (Pr Airton).

Refutação da Resposta:



I - "NEM PERDOAMOS NEM VENDEMOS PERDÃO" - "Nem perdoamos" - Claro! Vocês não receberam nenhum poder para tanto! Já a Igreja de Cristo tem este poder: "Dizendo isso, soprou sobre eles e lhe disse: 'Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; aqueles aos quais retiverdes ser-lhes-ão retidos" (Jo 20,22-23); "Nem vendemos perdão" - O perdão dos pecados é oferecido gratuitamente na Igreja; basta que o pecador tenha a humildade de confessar seus pecados e estar com as devidas disposições, tais como arrependimento - contrição ou atrição - e firme propósito de emenda.


II - "PEDRO E PAULO PERDOANDO OS PECADOS" - Já foi biblicamente explicado que a Igreja tem poderes para perdoar pecados. Além disso já foi provado que nem tudo foi escrito.


III - SÓ DEUS PODE PERDOAR OS PECADOS - Sua fala: "Jesus não [os] corrigiu" - Resposta de Jesus: "Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te - disse ele ao paralítico -, toma a tua maca e volta para tua casa." (São Mateus 9,6). Jesus não os corrigiu por palavras e sim por ato ao curar o paralítico. É claro que os escribas não sabiam que ele era Deus. A conclusão deste fato e da resposta aos fariseus é dada pelo próprio evangelista: "Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus POR TER DADO TAL PODER AOS HOMENS". A isto Cristo não corrigiu nem deveria pois mais tarde ele mesmo dará este poder aos homens.

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Imagens dos "santos protestantes".  
o alicerce sobre o qual se firma a 
Rebelião Protestante.
12) Não sou protestante porque Jesus disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro (Mateus 16,18), e as igrejas protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, etc...Entre Cristo e estas denominações há um hiato...Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.

Resposta Protestante: 



Uma pessoa humana não poderia ser a pedra de sustentação da Igreja de Cristo. Somente o próprio Cristo é a pedra angular (At 4.11; Ef 2.20), pedra espiritual (1 Co 10.4), pedra principal de esquina (1 Pe 2.7). Cristo é o fundador de Sua Igreja, "pois ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3.11). "Não somos estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra angular. Nele todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor; e nele também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito" (Ef 2.19-22).

Refutação da Resposta:



"PEDRA DE SUSTENTAÇÃO DA IGREJA" - "Tu és KEPHA (pedra) e sobre esta KEPHA (pedra) edificarei a minha Igreja..." (Mt 16,18). Com sentido tão claro não há como fazer confusão! Cristo estabelece a CEFAS como o alicerce de sua Igreja. Cristo falava em hebraico e nesta língua pedra é "אבן" KEPHA. Os demais apóstolos, juntamente com Pedro são também considerados fundamento (alicerce), conforme exemplo colhido em sua resposta.

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13) Não sou protestante porque Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mateus 28,20), e os mesmos se afastam da única Igreja de Cristo, para fundar novas igrejas; que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais, empobrecendo e pulverizando a mensagem do Evangelho.

Resposta Protestante: 



Jesus Cristo conviveu numa época onde havia diversos tipos de denominações entre os judeus: saduceus, fariseus, herodianos e os zelotes. Não existe NENHUMA, sequer uma crítica a essa divisão por parte do Senhor Jesus em todos os Evangelhos. Nesse ponto, não importa se os nomes das placas são diferentes; importa se o Evangelho é pregado em sua forma mais pura: "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos".


(1Co 1.23) Nunca, em momento algum, Cristo determinou que denominações seriam prova de inautenticidade, mas sim Ele prezava que as diferentes denominações não tivessem ERROS DOUTRINÁRIOS para com as Escrituras... e esse é justamente o ponto onde a Igreja de Roma erra, preocupando-se somente com o nome da placa. Matam-se os mosquitos, mas dá-se passagem ao elefante...

Refutação da Resposta:



O judaísmo tolerava a multiplicidade de seitas em seu meio. Já no cristianismo isto não pode acontecer, bastando para tanto verificar os motivos que levaram os cristãos a se reunirem em Jerusalém para estabelecer a verdade com relação às prescrições mosaicas. Segundo o Novo Testamente há uma só fé e um só Senhor. O Espirito santo é um só. Não existe versão mais nova e Ele é o unificador. Aceitar essa confusão de doutrinas é duvidar da sua própria existência. "Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor". (Jo 10,16); "Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo". (Ef 4,5); "A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum". (At 4,32); "assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro". (Rm 12,5); "para que, com um só coração e uma só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo". (Rm 15,6); "Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão". (1Cor 10,17); "Por fim, irmãos, vivei com alegria. Tendei à perfeição, animai-vos, tende um só coração, vivei em paz, e o Deus de amor e paz estará convosco". (2Cor 13,11); "e reconciliá-los ambos com Deus, reunidos num só corpo pela virtude da cruz, aniquilando nela a inimizade". (Ef 2,16); "para que santificador e santificados formem um só todo. Por isso, (Jesus) não hesita em chamá-los seus irmãos," (Hb 2,11); "Finalmente, tende todos um só coração e uma só alma, sentimentos de amor fraterno, de misericórdia, de humildade".(1Pd 3,8).

Demais alegações já foram refutadas.


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14) Porque o subjetivismo protestante entra pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados roedores das Escrituras (tal é o caso de Bultmann, Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...) Outros preferem adotar cegamente o sentido literal, sem o discernimento dos expressionismos próprios dos antigos semitas; o que distorce, de outro modo, a genuína mensagem Bíblica.

Resposta Protestante: 



No dia que a Igreja de Roma excluir o Padre Quevedo, que diz que o diabo não existe, no dia que a Igreja de Roma excluir os padres que acreditam em reencarnação, como os exibidos no Fantástico de 11 de Novembro/2001, no dia que a Igreja de Roma excluir o padre Gozzi que acha belo e puro o Candomblé, nesse dia eu vou acreditar que a Igreja de Roma não aceita SUBJETIVISMOS em seu meio... antes disso... é mera HIPOCRISIA E FALÁCIA.

Refutação da Resposta:


I - "O DIABO NÃO EXISTE" - O Pe. Quevedo disse isso? Cite o texto e mencione obra e capítulo.


II - PE. GOZZI - Citar textualmente a fala do padre e dentro de seu contexto.


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15) Não sou protestante porque quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.

Resposta Protestante: 



A acusação recai sobre o acusador. Vemos nessas VINTE RAZÕES os erros pelos quais somos acusados. Ou seja, o baixo nível da argumentação, quase inexistência de uma base bíblica; um modo tendencioso de nivelar todas as denominações evangélicas, classificando-as como seitas. Em resumo, dizendo que fora do catolicismo não há salvação. São os mesmos erros cometidos no tempo de Martinho Lutero. O catolicismo seria o guardião da verdade. Mas Jesus disse claramente que quem nele crê não será condenado. A Bíblia diz claramente que a salvação é pela graça, mediante a fé (Ef 2.8). Não vem pelo batismo, nem pela ingestão do pão, nem pelo casamento, pelo crisma ou por qualquer outra obra. O ladrão da cruz apenas creu, e foi salvo (Lc 23.43). Uma coisa é acusação, outra é apontar as heresias e apresentar argumentos bíblicos (Pr Airton)

Refutação da Resposta:




…Se estamos aqui (neste mundo) 
devemos pecar…
I - QUEM NELE CRÊ NÃO SERÁ CONFUNDIDO - Mais uma vez vemos o efeito da doutrina imoral protestante que garante quebasta somente a fé. Então, se alguém crê em Cristo pode até rejeitá-lo nas pessoas de seus legítimos enviados que tudo tá bem? Com base no "Somente a fé" LUTERO ensinava “… Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda…Se estamos aqui (neste mundo)devemos pecar…Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”. (Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther’s Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963); Cabe aqui a observação que em 1565 fazia JOANNES JACOBUS na obra sobre a sua conversão: "entre os católicos os pecados atribuem-se às pessoas, entre o luteranos às doutrinas e às pessoas". RÄSS, Die Convertiten seit der Reformation, Freiburg . B., 1866, I. 522). É claro que o texto bíblico citado é verdadeiro mas sua conclusão por parte dos rebelados é absolutamente errada, pois não basta apenas acreditar em Cristo. É preciso fazer tudo o que ele prescreveu.


II - A SALVAÇÃO NÃO VEM PELO BATISMO - Para ser salvo não é preciso ser batizado? E o que dizer disto: "Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado" (São Marcos 16,16)? Para ser salvo, duas condições: Crer e ser batizado; para ser condenado, batizado ou não, basta não crer. Não basta uma fé inoperante sem as obras pois este tipo de fé é morta, isto é, é o mesmo que não ter fé nenhuma. O ladrão na Cruz foi salvo tendo recebido o batismo de desejo. Ele foi batizado em seu próprio sangue. Quanto a Comunhão do corpo e sangue do Senhor já ficou esplanada sua necessidade.

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16) Não sou protestante porque: eles protestam, criticam, censuram a fé Católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa etc. Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.

Resposta Protestante:

É um erro a expressão "fé católica". Não existe fé católica nem fé evangélica, mas simplesmente a fé no Senhor Jesus, o nosso Salvador. Milhões substituíram a fé católica pela fé em Jesus. Ninguém será salvo por pertencer a esta ou àquela denominação. A salvação é pessoal e depende de nossa fé em Jesus Cristo (Jo 3.18; Rm 10.9; At 16.31). Não atacamos o Papa ou quem quer que seja. Quem assim faz não está se comportando como verdadeiro cristão. O Papa é autoridade máxima no catolicismo, mas não no Cristianismo. Logo, como não pertencemos ao catolicismo não estamos sob a autoridade papal. Negamos a Igreja Católica, mas não negamos a Cristo Jesus (Pr Airton).

Refutação da Resposta:

FÉ CATÓLICA - é a fé de N. S. J. C. transmitida pela santa Igreja Católica a única e verdadeira Igreja edificada por Cristo. Ela veio da fonte e por isto é a mais antiga; as demais têm sua origem nos muitíssimos heresiarcas, grandes e pequenos, a partir de 1517. A maioria das seitas não têm sequer cem anos de existência. A Igreja Católica não é uma denominação, palavra com que são chamadas as diversas e muitíssimas igrejas protestantes.

Elisabeth Leseur: "Uma alma que 
se eleva, eleva o mundo inteiro"


SALVAÇÃO PESSOAL - Somos todos solidários e responsáveis pela salvação de nosso próximo. Como poderemos estar com o rosto virado para Cristo, mas com as costas viradas para nossos irmãos? Elisabeth Leseur afirmava: "Uma alma que se eleva, eleva o mundo inteiro" e São Paulo diz o seguinte: "Somos para Deus o perfume de Cristo entre os que se salvam e entre os que se perdem.  Para estes, na verdade, odor de morte e que dá a morte; para os primeiros, porém, odor de vida e que dá a vida. E qual o homem capaz de uma tal obra? " (2Cor 2,15-16)


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17) Não sou protestante porque cada qual dá à Escritura o sentido que julga dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a mensagem revelada. Lêem apenas, mas tem grandes dificuldades de estudarem a Bíblia e as antigas tradições do Cristianismo.

Resposta Protestante:



Mais da metade dos pastores evangélicos 
não lêem a Bíblia!


Carece de prova a afirmação de que cada evangélico dá a interpretação que deseja dos textos bíblicos. As denominações evangélicas possuem teólogos, faculdades de teologia, escolas bíblicas, toda uma estrutura para orientar, ensinar, tirar dúvidas. Não há nenhuma norma proibindo a leitura da Bíblia, como aconteceu antigamente no catolicismo. Julgamos que todos são capazes de entender a Palavra de Deus (2 Tm 3.16-17). Dizer que temos grandes dificuldades "de estudar" a Bíblia é faltar com a verdade. É exatamente o contrário. Os evangélicos estão sempre portando a sua Bíblia. Ocorre o contrário no catolicismo, onde a maioria não tem o hábito de pelo menos ler as Escrituras (Pr Airton)

Refutação da Resposta:

TEÓLOGOS PROTESTANTES - Se estudo das Escrituras levassem à verdade, os escribas e fariseus teriam seguido a Cristo em vez de matá-lo.

PROIBIÇÃO DA LEITURA DA BÍBLIA - Algumas bíblias falsificadas foram sim, proibidas. A Igreja como mãe e mestra não pode permitir que seus filhos ingiram veneno através das bíblias fininhas e falsificadas.

LEITURA DA BÍBLIA - "Ocorre o contrário no catolicismo"... Pura lenda!!!... Quem lê uma declaração desta pode acabar acreditando que somente os evangélicos lêem as Escrituras. Na verdade sequer seus pastores não a lêem, senão em algumas partes em defesa de seus interesses e de suas heresias. Cerca de 50,68% dos pastores e líderes nunca leram a Bíblia Sagrada por inteiro pelo menos uma vez. O resultado é fruto de uma pesquisa feita pelo atual editor e jornalista da Abba Press & Sociedade Bíblica Ibero-Americana Oswaldo Paião, com 1255 entrevistados de diversas denominações, sendo que 835 participaram de um painel de aprofundamento. O motivo é a falta de tempo, apontaram os entrevistados. Oswaldo conta que a pesquisa se deu através de uma amostragem confiável e que foi delimitada. Segundo ele a falta de tempo e ênfase na pregação expositiva são os principais impedimentos. “A falta de uma disciplina pessoal para determinar uma leitura sistemática, reflexiva e contínua das escrituras sagradas e pressão por parte do povo, que hoje em dia cobra por respostas rápidas, positivas e soluções instantâneas para problemas urgentes, sobretudo os ligados a finanças, saúde e vida sentimental”, enumera Oswaldo.
Se nem os líderes a estudam, agora imagem a massa!!!! Certa vez infantilmente  afirmei a um protestante assembleiano que Deus mandara fazer imagens e citei o caso dos querubins de ouro batido. Ele nunca lera nem jamais ouvira falar disso!!!!

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A falta de referenciais seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo 
(conforme João 14,26 e João 16,13I), é o principal ponto fraco 
ou calcanhar de Aquiles do protestantismo.


18) A grande razão pela qual o protestantismo se torna inaceitável ao Cristão que reflete é o subjetivismo que o impregna visceralmente. A falta de referenciais seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo (conforme João 14,26 e João 16,13I), é o principal ponto fraco ou calcanhar de Aquiles do protestantismo.

Resposta Protestante:

Muito pelo contrário, o protestantismo tem-se tornado aceitável pelos que descobrem a verdade. É inegável o crescimento real dos protestantes no Brasil. Todos os que vieram do catolicismo optaram pelos referenciais seguros apresentados pela igreja evangélica porque extraídos diretamente da Palavra. A Bíblia Sagrada é o ponto forte dos protestantes (1 Tm 2.2.15; 3.16-17) (Pr Airton)

Refutação da Resposta:

Crescimento não justifica nada. Em tal caso o que dizer dos muçulmanos? É a religião que mais cresce no mundo.
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19) Não sou protestante porque esta diluição do protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo, estão na lógica do principal fundador Martinho Lutero; que apregoava o livre exame da Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração subjetiva de cada protestante; cada qual tira das Escrituras "o que bem lhe convém".

Resposta Protestante:

A objeção acima é uma repetição. Já falamos sobre o livre exame que é uma bênção, pois Deus ordena que todos leiam a Sua Palavra. Vejamos. "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2 Tm 2.15) "Bem-aventurados aquele que lê, e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia..." (Ap 1.3) "Bem-aventurado o homem que...tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite" (Salmo 1.1-2) "Examinais as Escrituras, porque vóis cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam". (Jo 5.39) "Estes foram mais nobres do que os de Tessalônica, pois de bom grado receberam a palavra, EXAMINANDO CADA DIA nas Escrituras..." (Atos 17.11) Logo, cai por terra o argumento do livre exame. A Escritura é para ser lida e examinada livremente. Não retiramos das Escrituras o que bem nos convém, porque nela tudo convém (Pr Airton).
Refutação da Resposta:

I - LIVRE EXAME - UMA BÊNÇÃO - Se a dispersão, consequência do LIVRE EXAME da Bíblia, fosse uma bênção, certamente a união tão desejada por Cristo seria uma maldição: "Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós... , para que sejam perfeitos na unidade..." (Jo 17, 20-23); "Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo". (Ef 4,5);

II - ORDEM PARA LER AS ESCRITURAS - "ordena que todos leiam a Sua Palavra". Em parte alguma das Escrituras Cristo nos manda ler a Bíblia. Ah, isso já foi desmascarado, inclusive aquela velha historinhA dos judeus bereianos que não confiavam em Paulo, mas que, pelo menos, tiveram a nobresa de conferir se o que São Paulo falava era verdade. Os cristãos nunca precisaram conferir nada porque confiavam no Magistério Infalível da Igreja.

III - NAS ESCRITURAS TUDO NOS CONVÉM - Menos a má interpretação e as traduções tendenciosas.

IV - EXAMINAIS AS ESCRITURAS - Esta é mesmo das boas! A maioria dos evangélicos tomam estas palavras como uma ordem de Cristo para que se examinemos as Escrituras. Não é! E mesmo que fosse esta ordem não se dirigia aos cristãos e sim aos judeus. Mas não é ordem coisíssima alguma. É apenas ignorância de nossa língua, isto é, o pastor não sabe que o imperativo deveria ser escrito "EXAMINAI". Aqui Cristo está recriminando seus inimigos, constatando que, não obstante examinarem a Bíblia, não sabem que são elas que lhe dão testemunho.


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20) Concluindo! Não sou protestante porque Maria Santíssima disse: Desde agora, todas as gerações me chamarão de Bem-aventurada; (Lucas 1.48), e nos cultos protestantes, seu nome, sequer é mencionado. Caiu no esquecimento. Quem cumpre (Lucas 1.48) é somente a Igreja Católica Apostólica Romana.

Resposta Protestante:

Deus não divide sua glória com ninguém (Is 42.8). Ele é soberano e somente a Ele devemos adorar (Mt 4.10). Maria morreu. A tentativa de comunicação com os mortos é abominação ao Senhor (Is 8.19; Dt 18.10-12). Na parábola do rico e Lázaro, Jesus informa que os mortos nada podem fazer pelos vivos (Lc 16.19-11). Bem-aventurada quer dizer feliz. Maria foi uma pessoa feliz. Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os misericordiosos, os limpos de coração, etc (Mt 5). Então, por ter sido chamada de bem-aventurada, Maria não ficou investida das prerrogativas de mãe de Deus, mãe da humanidade, assunta aos céus, advogada nossa, sempre virgem, imaculada, depositária de preces, rainha dos céus, trono de sabedoria, etc. O nome da santa Maria é pronunciado por qualquer cristão, observando-se tudo o que a Bíblia diz sobre ela (Pr Airton).

Refutação da Resposta:

I - DEUS NÃO DIVIDE SUA GLÓRIA - Com exceção da glória de ser o Deus único e, como tal, de ser adorado, todas as demais glórias ele próprio dá a seus santos e deseja que façamos o mesmo. O PRÓPRIO DEUS OS SERVE E DELE RECEBEM LOUVOR, HONRAS E GLÓRIA: São Lucas 12,37; Romanos 2,29; I Coríntios 4,5; I São Pedro 1,7; São João 12,26; Romanos 2,7; 2,10; I Timóteo 3,13; I São Pedro 1,7; I São Pedro 2,7 ; São Mateus 23,12; São Lucas 1,52; 14,11; 18,14; São João 13,32; Atos dos Apóstolos 13,17; Romanos 8,17; 8,30; I Timóteo 3,13; I São Pedro 1,7; I São Pedro 2,7; São Tiago 4,10.

II - MARIA MORREU - Certamente morreu, mas, como seu divino filho, ela ressuscitou e foi elevada aos céus. Vêmo-la em Apocalipse, capítulo 12, vestida de Sol e coroada de estrelas. Esta mesma visão de João no-la mostra com os sinais de sua maternidade divina e as perseguições que sofrera e ainda sofreria por parte do grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Maria Santíssima, que é vista por João, é também figura da Igreja e de Israel, porém não é, além de figura, nem uma nem outra coisa, porquanto foi Cristo que criou a Igreja e não o contrário; também não pode ser o povo de Israel, que não foi perseguido por causa de Cristo, mas, ao contrário, aliou-se a seus perseguidores contra ela e contra seu filho, enquanto ela mesma foi perseguida desde Herodes, Pilatos, até nos dias de hoje conforme se pode ler no Talmude. Trata-se do vômito satânico lançado contra ela (v. 15) por todos seus inimigos judeus e seus comparsas, os cristãos rebelados.

III - COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS - Os que, para nós, já morreram, na verdade vivem junto a Deus conforme já foi desmonstrado e a comunicação que existe entre cristãos e os santos é de oração e não de convocação para uma "bate-papo" como se dá entre os espíritas. Os evangélicos dão claras mostras de que são inimigos daqueles que moram nos TABERNÁCULOS ETERNOS, com os quais deveríamos cultivar a amizade segundo as palavras de Cristo: "Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos." (São Lucas 16,9); eles não somente podem nos receber nos TABERNÁCULOS ETERNOS como também, dispondo de grandes poderes para REINAR e JULGAR, poderão ser-nos de imensa valia. Por que recusar tão grandes favores se tal é a vontade de Deus? Com efeito, Deus aceita que nos dirijamos diretamente a ele, porém, é sua vontade que também honremos os seus e também nossos amigos. RECEBEM LOUVOR, HONRAS E GLÓRIA (veja em "I - Deus não divide sua glória" acima).

IV - NADA PODEM FAZER PELOS VIVOS - Não foi bem isso que disse Cristo. O pedido do rico avarento era para sair do inferno e ressuscitar a fim de salvar seus irmãos. Abraão fala da sua inutilidade alegando que, mesmo se alguém ressuscitasse dos mortos mesmo assim, seus irmãos não se converteriam (Cristo faz alusão à ressurreição de Lázaro e de sua própria). Observe que tal ressurreição é descartada não por causa de sua impossilidade e sim por causa de sua ineficácia.

V - MARIA - PRERROGATIVAS DE MÃE DE DEUS E MÃE DA HUMANIDADE -Maria é mãe da pessoa de Cristo, que é Deus. Na Bíblia Tanto o Pai quanto o Filho são chamados de "Senhor": "...Disse o Senhor a meu Senhor... " (Mc 12,36); também Izabel, cheia do Espírito Santo chama a Maria de mãe do Senhor:"Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?" (São Lucas 1,43). Se Cristo se fez nosso irmão, logicamente sua mãe é também nossa mãe; além disso o Apocalipse chama os católicos de "SUA DESCENDÊNCIA": "... [o dragão] se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao RESTO DE SUA DESCENDÊNCIA, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus" (Ap 12,17).
VI - MARIA - SEMPRE VIRGEM - O anúncio do anjo afirmando que ela conceberia e daria à luz um filho deixou-a preocupada, não pelo fato de ser virgem, mas por saber que não poderia continuar neste estado. Ela acreditava tratar-se de uma concepção comum que deveria ocorrer com a participação de José com quem estava desposada. Fora isso nenhuma outra hipótese justifica sua pergunta aparentemente ingênua.


"κεχαριτωμένη
"Tu que tens e sempre tiveste a plenitude 
da Graça divina"

VII - MARIA - IMACULADA - Para Deus nada é impossível, até mesmo preservá-la da mancha do pecado original à vista dos futuros merecimentos de seu filhos divino. No próprio anúncio do anjo se pode notar qeu se tratava verdadeiramente, não apenas de sua aconceição imaculada, como também de sua preservação contra toda mancha de pecados atuais. O anjo não a chama de Maria e sim de a"κεχαριτωμένη" termo que somente pode ser traduzido com fidelidade mediante a seguinte a perífrase ou outra sua correspondente: "tu que tens e sempre tiveste a plenitude da graça divina".

VIII - MARIA - RAÍNHA DOS CÉUS -Raínha dos céus e da terra! - Todos os santos são reis e em especial a mãe do Rei dos Reis

Autor:  Oswaldo
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